Tuesday, May 22

Realidade Oculta

Quem és tu, icógnito e incompreensível,
que passas por todos nós,
tens uma pressa atroz,
causas dor angustiável?

És, diria eu, sorrateiro e perverso,
quando queres és cura.
A tristeza perdura
contudo; sinto-me submerso.

Já que a mim me não resta assim viver e sofrer,
pois então que assim viva,
talvez, eu, ele, consiga,
não há nada a temer.

Mas, ó realidade oculta, tu, diz-me já!:
por que tanto atormentas?
P'lo menos assim o tentas!
olha: minha juventude, essa, já ali está.

1 comment:

Anonymous said...

Gosto.