Quem és tu, icógnito e incompreensível,
que passas por todos nós,
tens uma pressa atroz,
causas dor angustiável?
És, diria eu, sorrateiro e perverso,
quando queres és cura.
A tristeza perdura
contudo; sinto-me submerso.
Já que a mim me não resta assim viver e sofrer,
pois então que assim viva,
talvez, eu, ele, consiga,
não há nada a temer.
Mas, ó realidade oculta, tu, diz-me já!:
por que tanto atormentas?
P'lo menos assim o tentas!
olha: minha juventude, essa, já ali está.
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1 comment:
Gosto.
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