Braços longos,
Como teias de aranha,
Nus ao vento,
Como estalidos de dedos,
Num pôr de sol antes do amanhã,
Ecurecendo ao relento,
E ansiando pela vida
Naquela solidão, ermo,
Onde a seiva corre rápida,
Num impulso eterno, sem termo,
E ligados ao solo,
Onde criaturas esgravatam,
Sem fim,
Até encontrarem o fim,
Porque o fim é o final,
Mas não o termo.
Foto na Quinta das Conchas
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1 comment:
adorei o final do teu poema «porque o fim é o final mas não o termo». Como imagem poética é lindo mas poderás explicar-me (se possivel)o seu significado? Parabéns QUOMODO!
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